Tonight I trully wished I wasn't already in love...
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Que Edu Lobo diga por mim...
"Sou brasileiro de estatura mediana
Gosto muito de fulana mas sicrana é quem me quer
Porque no amor quem perde quase sempre ganha
Veja só que coisa estranha, saia dessa se puder
Não guardo mágoa, não blasfemo, não pondero
Não tolero lero-lero, devo nada pra ninguém
Sou descansado, minha vida eu levo a muque
Do batente pro batuque faço como me convém
Eu sou poeta e não nego a minha raça
Faço versos por pirraça e também por precisão
De pé quebrado, verso branco, rima rica
Negaceio, dou a dica, tenho a minha solução
Sou brasileiro, tatu-peba taturana
Bom de bola, ruim de grana, tabuada sei de cor
Quatro vez sete vinte e oito nove fora
Ou a onça me devora ou no fim vou rir melhor
Não entro em rifa, não adoço, não tempero
Não remarco, marco zero, se falei não volto atrás
Por onde passo deixo rastro, deixo fama
Desarrumo toda a trama, desacato satanás
Sou brasileiro de estatura mediana
Gosto muito de fulana mas sicrana é quem me quer
Diz um ditado natural da minha terra
Bom cabrito é o que mais berra onde canta o sabiá
Desacredito no azar da minha sina
Tico-tico de rapina, ninguém leva o meu fubá."
(O random às vezes acerta em cheio, amigo.)
Gosto muito de fulana mas sicrana é quem me quer
Porque no amor quem perde quase sempre ganha
Veja só que coisa estranha, saia dessa se puder
Não guardo mágoa, não blasfemo, não pondero
Não tolero lero-lero, devo nada pra ninguém
Sou descansado, minha vida eu levo a muque
Do batente pro batuque faço como me convém
Eu sou poeta e não nego a minha raça
Faço versos por pirraça e também por precisão
De pé quebrado, verso branco, rima rica
Negaceio, dou a dica, tenho a minha solução
Sou brasileiro, tatu-peba taturana
Bom de bola, ruim de grana, tabuada sei de cor
Quatro vez sete vinte e oito nove fora
Ou a onça me devora ou no fim vou rir melhor
Não entro em rifa, não adoço, não tempero
Não remarco, marco zero, se falei não volto atrás
Por onde passo deixo rastro, deixo fama
Desarrumo toda a trama, desacato satanás
Sou brasileiro de estatura mediana
Gosto muito de fulana mas sicrana é quem me quer
Diz um ditado natural da minha terra
Bom cabrito é o que mais berra onde canta o sabiá
Desacredito no azar da minha sina
Tico-tico de rapina, ninguém leva o meu fubá."
(O random às vezes acerta em cheio, amigo.)
domingo, 16 de agosto de 2009
Recalque
Ele decidiu 'Let it be'.
Eu decidi 'Let it bleed'.
O único problema é que quem sangra aqui, sou eu.
Depois de muitos sermões regados à cerveja e eu com vontade de pular da varanda do 18º andar, decidi que não consigo mais ficar à disposição. Não que eu tenha perdido as esperanças, mas desde o começo eu havia decidido que iria até onde eu desse conta, e uma coisa é certa, desse jeito, não dou mais.
O sofrimento que da primeira vez se revelou desesperador, agora se revela mais inerte e mais intenso.
Acho que estou recalcando.
É sempre assim. Eu sou assim.
Quando o sofrimento me veio sem esperar, eu morri. Agora que já o vi frente a frente, eu recalco.
Explico o recalque para os leigos e usarei a definição de Roudinesco, no Dicionário de Psicanálise.
Recalque: Na linguagem comum, a palavra recalque designa o ato de fazer recuar ou rechaçar alguém ou alguma coisa. Assim, é empregada com respeito a pessoas a quem se quer recusar acesso a algum país ou a um recinto específico.
Para Sigmund Freud, o recalque designa o processo que visa a manter no inconsciente todas as idéias e representações ligadas às pulsões e cuja realização, produtora de prazer, afetaria o equilíbrio do funcionamento psicológico do indivíduo transformando-se em fonte de desprazer.
O recalque não lida com as pulsões em si, mas com seus representantes, imagens ou idéias, os quais, apesar de recalcados, continuam ativos no inconsciente, sob a forma de derivados ainda mais prontos a retornar para o consciente (...).
O recalque a qual me refiro é obviamente o de Freud, não o do senso comum, pois jamais o recalcarei da minha vida, disso não dou conta.
Recalco o sofrimento insuportável e desesperador e fico (no consciente) com a tristeza inerte.
Tudo que é recalcado do inconsciente, retorna no real na forma de sintoma.
Ainda não sei qual será o meu, só espero que não seja o sintoma-ataque-constante-a-geladeira, e no máximo um sintoma-dorzinha-de-barriga-emocional.
Há algum tempo venho vivendo o sintoma-xiita-com-pessoas-e-atitudes-babacas, mas esse eu não sei fruto de qual recalque é.
Enfim, quando souber o sintoma-bola-da-vez, conto aqui.
Enquanto isso vou recalcando...
E viva as manifestações inconscientes.
(Para o bem ou para o mal)
Eu decidi 'Let it bleed'.
O único problema é que quem sangra aqui, sou eu.
Depois de muitos sermões regados à cerveja e eu com vontade de pular da varanda do 18º andar, decidi que não consigo mais ficar à disposição. Não que eu tenha perdido as esperanças, mas desde o começo eu havia decidido que iria até onde eu desse conta, e uma coisa é certa, desse jeito, não dou mais.
O sofrimento que da primeira vez se revelou desesperador, agora se revela mais inerte e mais intenso.
Acho que estou recalcando.
É sempre assim. Eu sou assim.
Quando o sofrimento me veio sem esperar, eu morri. Agora que já o vi frente a frente, eu recalco.
Explico o recalque para os leigos e usarei a definição de Roudinesco, no Dicionário de Psicanálise.
Recalque: Na linguagem comum, a palavra recalque designa o ato de fazer recuar ou rechaçar alguém ou alguma coisa. Assim, é empregada com respeito a pessoas a quem se quer recusar acesso a algum país ou a um recinto específico.
Para Sigmund Freud, o recalque designa o processo que visa a manter no inconsciente todas as idéias e representações ligadas às pulsões e cuja realização, produtora de prazer, afetaria o equilíbrio do funcionamento psicológico do indivíduo transformando-se em fonte de desprazer.
O recalque não lida com as pulsões em si, mas com seus representantes, imagens ou idéias, os quais, apesar de recalcados, continuam ativos no inconsciente, sob a forma de derivados ainda mais prontos a retornar para o consciente (...).
O recalque a qual me refiro é obviamente o de Freud, não o do senso comum, pois jamais o recalcarei da minha vida, disso não dou conta.
Recalco o sofrimento insuportável e desesperador e fico (no consciente) com a tristeza inerte.
Tudo que é recalcado do inconsciente, retorna no real na forma de sintoma.
Ainda não sei qual será o meu, só espero que não seja o sintoma-ataque-constante-a-geladeira, e no máximo um sintoma-dorzinha-de-barriga-emocional.
Há algum tempo venho vivendo o sintoma-xiita-com-pessoas-e-atitudes-babacas, mas esse eu não sei fruto de qual recalque é.
Enfim, quando souber o sintoma-bola-da-vez, conto aqui.
Enquanto isso vou recalcando...
E viva as manifestações inconscientes.
(Para o bem ou para o mal)
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Querida anônima,
Eu também achava que não me deixaria abater.
Mas me abater pelo quê?
Estou, pela primeira vez, passando por algo que nunca imaginei.
E, acredite, não estou enganada.
Não quero que ninguém largue namorada por minha causa. Quero que largue namorada por causa da namorada.
O que é ser uma mulher moderna?
É deixar que pessoas sensacionais passem pela nossa vida, porque uma mulher moderna não 'corre atrás de homem'?
Bobagem.
É acreditar que a vida e o amor são perfeitos, e tudo acontece magicamente, sem nenhum esforço da nossa parte? Que quando o amor acontece não se pensa em mais nada, não se dá importância a outros fatos da vida?
Não creio.
Enfim...
A vida acontece e continuo me considerando uma mulher moderna (de acordo com minha opinião ainda não totalmente formada sobre o assunto).
Agradeço o comentário e respondo discordando, afinal, acredito que toda unanimidade é burra, comodista e pretensiosa.
E viva as divergências de opinião.
Mas me abater pelo quê?
Estou, pela primeira vez, passando por algo que nunca imaginei.
E, acredite, não estou enganada.
Não quero que ninguém largue namorada por minha causa. Quero que largue namorada por causa da namorada.
O que é ser uma mulher moderna?
É deixar que pessoas sensacionais passem pela nossa vida, porque uma mulher moderna não 'corre atrás de homem'?
Bobagem.
É acreditar que a vida e o amor são perfeitos, e tudo acontece magicamente, sem nenhum esforço da nossa parte? Que quando o amor acontece não se pensa em mais nada, não se dá importância a outros fatos da vida?
Não creio.
Enfim...
A vida acontece e continuo me considerando uma mulher moderna (de acordo com minha opinião ainda não totalmente formada sobre o assunto).
Agradeço o comentário e respondo discordando, afinal, acredito que toda unanimidade é burra, comodista e pretensiosa.
E viva as divergências de opinião.
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