Gente!
Minha filha é a melhor coisa do mundo!
Aos 19 anos assustada com a notícia da gravidez inesperada jamais imaginaria o quanto essa garotinha de nome forte e duplamente italiano encheria todos os dias da minha vida de alegria e preocupação (sim pq como sabemos, tudo na vida não são flores).
Me lembro da primeira viagem que ela faria com os avós paternos pra Barbacena, pra conhecer a família (ou melhor, para a família conhece-la). Quando sua avó chegou para busca-la se comoveu tanto com a cena de uma mãe praticamente desesperada deitada e abraçada àquela menina linda de nariz irritantemente arrebitado e perfeito, que me chamou pra ir junto. Sem titubear joguei umas roupas na mala e fui.
Me lembro da segunda viagem, também para Barbacena (onde dessa vez eu não iria mesmo) que não dormi a noite inteira pensando que ela pegaria estrada no dia seguinte, e as 8 da manhã uma amiga de minha mãe liga e pergunta o motivo da minha voz de zumbi. Respondi: é que filhota viaja hoje e não consegui dormir a noite inteira... Mas vc sabe né? É que ela ainda é muito pequena... E ouvi a resposta que me deixou atônita por não esperar tanta sinceridade: Isso é o que vc pensa! Quando ela passar para o banco da frente vc me conta!
Me lembro da terceira viagem, que também não poderia ir pois estava trabalhando, e que minha chefe olhou para minha cara e disse: Menina! vai lá pra dentro, chora e não volta aqui pra trabalhar enquanto esse desespero não passar! E completou: Vc sabe que ela vai chegar bem...
Me lembro da quarta viagem, dessa vez era eu quem ia, de última hora (última mesmo, com passagem comprada um dia antes de embarcar) pra Floripa com mais 5 amigas pra uma semana sem lenço nem documento. Não tive tempo de processar o tempo longe da filhota, e nem as ótimas farras apaziguavam minhas saudades, que eu matava ao telefone, e, ok, com o Paulo Zulu passando de roupa de surf, com seu filhinho lindo na minha frente.
Me lembro de cada aniversário.
O primeiro de Moranguinho, com direito às bonecas antigas que eu e outras amigas ainda conservávamos e que ainda tinham cheiro de uva, de morango, de pêssego...
O segundo de Hello Kitty, com direito à pula-pula e piscina de bolinha de onde aliás ela saiu reclamando que uma menina apertava demais as suas bochechas...
O terceiro de Bailarina, com direito a ela linda, vestida de bailarina com um collant rosa, tutu rosa choque de tule, sapatilhas e sem meia calça que ela reclamava que pinicava...
O quarto de Backyardigans, que ela não parou um segundo e se divertiu durante horas com todos os coleguinhas da escola...
O quinto está chegando... estou ficando velha... o tempo passa sem que a gente se dê conta...
E hoje ela se transformou em uma menina linda, com o mesmo nariz arrebitado, os cabelos encaracolados. Uma menina que não é como as outras meninas. Uma menina decidida, como me avisaram os amigos que com esse nome não seria diferente. Uma menina que não gosta de doce, com excessão de chocolate, e que chora na hora do almoço pq eu não deixei ela comer uma gordura de 30cm de espessura que vinha junto com a carne de porco. Uma menina que pediu pra sair do ballet e hoje faz capoeira e natação e me pede pra fazer biodança. Uma menina que com papel branco cola e tesoura em mãos já fez um vestido salopete, uma bolsa e um vestido de um ombro só (que ela veste e não pode sentar senão o papel rasga). Uma menina desastrada (com a mãe e o pai reis do desastre não podia ser diferente). Uma menina que, acreditem, é capaz de fazer ironias! Uma menina carinhosa que de repente me abraça, me dá mil beijos e me chama de mamãezinha bonitinha.
É a minha menina. Minha filhota. Meu orgulho. Menina que com duplo nome italiano encanta a todos que a conhecem.
Minha filha é a melhor coisa do mundo!
Aos 19 anos assustada com a notícia da gravidez inesperada jamais imaginaria o quanto essa garotinha de nome forte e duplamente italiano encheria todos os dias da minha vida de alegria e preocupação (sim pq como sabemos, tudo na vida não são flores).
Me lembro da primeira viagem que ela faria com os avós paternos pra Barbacena, pra conhecer a família (ou melhor, para a família conhece-la). Quando sua avó chegou para busca-la se comoveu tanto com a cena de uma mãe praticamente desesperada deitada e abraçada àquela menina linda de nariz irritantemente arrebitado e perfeito, que me chamou pra ir junto. Sem titubear joguei umas roupas na mala e fui.
Me lembro da segunda viagem, também para Barbacena (onde dessa vez eu não iria mesmo) que não dormi a noite inteira pensando que ela pegaria estrada no dia seguinte, e as 8 da manhã uma amiga de minha mãe liga e pergunta o motivo da minha voz de zumbi. Respondi: é que filhota viaja hoje e não consegui dormir a noite inteira... Mas vc sabe né? É que ela ainda é muito pequena... E ouvi a resposta que me deixou atônita por não esperar tanta sinceridade: Isso é o que vc pensa! Quando ela passar para o banco da frente vc me conta!
Me lembro da terceira viagem, que também não poderia ir pois estava trabalhando, e que minha chefe olhou para minha cara e disse: Menina! vai lá pra dentro, chora e não volta aqui pra trabalhar enquanto esse desespero não passar! E completou: Vc sabe que ela vai chegar bem...
Me lembro da quarta viagem, dessa vez era eu quem ia, de última hora (última mesmo, com passagem comprada um dia antes de embarcar) pra Floripa com mais 5 amigas pra uma semana sem lenço nem documento. Não tive tempo de processar o tempo longe da filhota, e nem as ótimas farras apaziguavam minhas saudades, que eu matava ao telefone, e, ok, com o Paulo Zulu passando de roupa de surf, com seu filhinho lindo na minha frente.
Me lembro de cada aniversário.
O primeiro de Moranguinho, com direito às bonecas antigas que eu e outras amigas ainda conservávamos e que ainda tinham cheiro de uva, de morango, de pêssego...
O segundo de Hello Kitty, com direito à pula-pula e piscina de bolinha de onde aliás ela saiu reclamando que uma menina apertava demais as suas bochechas...
O terceiro de Bailarina, com direito a ela linda, vestida de bailarina com um collant rosa, tutu rosa choque de tule, sapatilhas e sem meia calça que ela reclamava que pinicava...
O quarto de Backyardigans, que ela não parou um segundo e se divertiu durante horas com todos os coleguinhas da escola...
O quinto está chegando... estou ficando velha... o tempo passa sem que a gente se dê conta...
E hoje ela se transformou em uma menina linda, com o mesmo nariz arrebitado, os cabelos encaracolados. Uma menina que não é como as outras meninas. Uma menina decidida, como me avisaram os amigos que com esse nome não seria diferente. Uma menina que não gosta de doce, com excessão de chocolate, e que chora na hora do almoço pq eu não deixei ela comer uma gordura de 30cm de espessura que vinha junto com a carne de porco. Uma menina que pediu pra sair do ballet e hoje faz capoeira e natação e me pede pra fazer biodança. Uma menina que com papel branco cola e tesoura em mãos já fez um vestido salopete, uma bolsa e um vestido de um ombro só (que ela veste e não pode sentar senão o papel rasga). Uma menina desastrada (com a mãe e o pai reis do desastre não podia ser diferente). Uma menina que, acreditem, é capaz de fazer ironias! Uma menina carinhosa que de repente me abraça, me dá mil beijos e me chama de mamãezinha bonitinha.
É a minha menina. Minha filhota. Meu orgulho. Menina que com duplo nome italiano encanta a todos que a conhecem.
2 comentários:
ai!
ai!
eu vi tudo!
da uns vinte beijos nela por mim?
vinte mil!
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